O leão que morava no meu guarda-roupa, foi enjaulado e fechado à chave… Agora, quem me passa um agasalho para proteger o meu coração deste frio que me trepa a alma e me tranca a sete chaves? As flores deixaram de ser laranjas e as cerejas, palavras. O horizonte é só o horizonte...
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"Surrealism is the magical surprise upon finding a lion in the closet where one wanted to get a shirt" - Frida Kahlo
Sunday, November 30
Shadows of the past
I walk away from my self and the man I used to be, dances on… my legs don’t stop. I swirl into this new life I don’t want to call home, for I see nothing of that here. I only hear a waltz of no return.
I’ve searched all my life for something worth holding, embracing life it self. Still, I keep traveling. I do not know the date of my return…
Dance me to the end of death my prima ballerina. Hold my hand as I fly. Hold my rapture red soul… for my eyes are no longer grey.
I’ve searched all my life for something worth holding, embracing life it self. Still, I keep traveling. I do not know the date of my return…
Dance me to the end of death my prima ballerina. Hold my hand as I fly. Hold my rapture red soul… for my eyes are no longer grey.
How to disconnect the parts that affect us
Não reconheço esta dor. É nova. Minuciosa… rebuscada. Aparece em forma de ave branca, como um sopro de ar apaziguante e sem esperar, despe-me de qualquer sentimento bom, réstia que seja. Desloca-me para o fundo do precipício sem me deixar cair e deixa-me assim suspensa no desespero. Desfaz-me a alma em mil pedaços e volta a voar, silenciosa… como uma pena que cai ao chão de cansaço. A esperança na mão, apanha os pedaços que vão caindo, mas já não sabe a que parte do meu corpo pertencem e tu estás, mas já não estás…
Quero mover-me, ao invés forço-me a ficar quieta e a não pensar. Não ver. Inacção… o meu olhar corre para a inexistência de cor. A cor de tormento... e assim estão os teus olhos.
Quero mover-me, ao invés forço-me a ficar quieta e a não pensar. Não ver. Inacção… o meu olhar corre para a inexistência de cor. A cor de tormento... e assim estão os teus olhos.
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Wednesday, November 26
Placebo - Lady of the flowers
Because today I feel like a reflection in the mirror...
* To a lady of the flowers, and her hypnotic gaze. Happy birthday Mary Bee.
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Tuesday, November 25
Soopy...
Hoje entrei numa tasca e perguntei se tinham sopa. Respondeu-me o senhor: Não, sopa não. Mas, temos croissants com chocolate.
Gosto de pessoas despachadas...
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Gosto de pessoas despachadas...
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Monday, November 24
WTF??
Hoje cheguei à Repartição de Finanças às nove horas. Despachei-me às nove horas e quinze minutos e resolvi tudo. Isto sim é surreal...
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Sunday, November 23
Little instants V
She walked down the street. Passed a million minds. The sparkle of the river made her smile and she wanted to wear the light breeze as a jewel. Calmness dressed her.
Like chocolate, she thought. Best, in little bits at a time...
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Like chocolate, she thought. Best, in little bits at a time...
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Black wings...
As minhas andorinhas, tal qual as ruas, adivinham a minha morte, fingindo a vida. O sono é uma tarde perdida, para a qual não se acordou, às quatro da tarde, ou lá o que é: o mais que se sonhou é pouco para se ver.
O meu amor tem duas coisas pouco claras. E esta é uma delas: por-me a olhar para o que não posso saber. É na distracção que está a felicidade; (...)
Nunca é bom sinal começar a reparar nos passarinhos. Mas as andorinhas são um caso especial. Há ali uma identidade trocada qualquer; um desenho cheio e perfeito, a tinta da china, que pareceu gatafunho a quem não tinha tempo para perder com complicações de uma só cor: preto, branco e azul. E cada preto, cada branco e cada azul, claro ou escuro ou cinzento, conforme a andorinha no momento em que se vê - e quando se diz, sempre muito antes de se ver. Faz o quê? Voa.
Voa apesar de tudo. E, apesar de tudo, voa.
Esteves, Miguel Cardoso - A minha Andorinha
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O meu amor tem duas coisas pouco claras. E esta é uma delas: por-me a olhar para o que não posso saber. É na distracção que está a felicidade; (...)
Nunca é bom sinal começar a reparar nos passarinhos. Mas as andorinhas são um caso especial. Há ali uma identidade trocada qualquer; um desenho cheio e perfeito, a tinta da china, que pareceu gatafunho a quem não tinha tempo para perder com complicações de uma só cor: preto, branco e azul. E cada preto, cada branco e cada azul, claro ou escuro ou cinzento, conforme a andorinha no momento em que se vê - e quando se diz, sempre muito antes de se ver. Faz o quê? Voa.
Voa apesar de tudo. E, apesar de tudo, voa.
Esteves, Miguel Cardoso - A minha Andorinha
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Wednesday, November 19
Ryan Adams - Don't even know her name (Amsterdam - Concerto music store)
Just because this reminded me...
* Dedicated to Barnabé Santiago, tide up with a smile...
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Tuesday, November 18
Insomnia's child.
Tens sabor a insónia... por isso fecho os olhos e despeço-me para sempre, a fingir.
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Monday, November 17
Rainbow world...
Há blogs coloridos, giros, bonitos, simpáticos, novos e em reconstrução. Há outros que contêm segredos. Ainda outros com mares de palavras e imagens que voltam com a lua nova. Uns que deixam saudades, tantas… Posts, que me fazem sorrir e depois há os que me fazem rir a bandeiras despregadas!
* ...e ainda bem. Thanks.
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* ...e ainda bem. Thanks.
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Alicia Keys & Jack White - Another way to die
Because today I feel like just another girl with her finger on the world...
*...looking for another way to die.
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*...looking for another way to die.
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Curiosity killed the cat
Estou curiosa. Amanhã, procurarei outra forma de morrer ou permanecerei nesta? Assim, running to stand still. Continuarei sinergética? Provavelmente. Imaginarei formas, cores e cheiro nas palavras, à medida que me contas as ultimas…
Sorverei o meu café, ainda a pensar no que não dizer. Melhor, no que dizer, porque não vejo noticias, não sei o que se passa no mundo. Não direi nada. Porque me esqueço… porque me perco. Silêncio é bom.
Estou curiosa. Terei partido dentro de três meses? Quatro? Estranhamente, desta vez apetece-me ficar. Neste lugar. Um novo sentimento que me quer conhecer. Tu naturalmente terás já partido, os teus olhos fizeram as despedidas há muito. Muito antes de te conhecer. Chovia nessa noite. Isso faz-me sorrir… pois penso no turbilhão de coisas a surgirem no teu amanhã, boas. Desta vez será outra pessoa a ir e não eu. Será?
Cats have nine lives, por isso dou-me ao luxo de estar curiosa.
Estou muito curiosa do amanhã. Porque hoje… hoje, tenho medo.
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Sorverei o meu café, ainda a pensar no que não dizer. Melhor, no que dizer, porque não vejo noticias, não sei o que se passa no mundo. Não direi nada. Porque me esqueço… porque me perco. Silêncio é bom.
Estou curiosa. Terei partido dentro de três meses? Quatro? Estranhamente, desta vez apetece-me ficar. Neste lugar. Um novo sentimento que me quer conhecer. Tu naturalmente terás já partido, os teus olhos fizeram as despedidas há muito. Muito antes de te conhecer. Chovia nessa noite. Isso faz-me sorrir… pois penso no turbilhão de coisas a surgirem no teu amanhã, boas. Desta vez será outra pessoa a ir e não eu. Será?
Cats have nine lives, por isso dou-me ao luxo de estar curiosa.
Estou muito curiosa do amanhã. Porque hoje… hoje, tenho medo.
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friends I love,
missed oportunities
Tuesday, November 11
Act I
I'm not afraid of you anymore...
... so lets get this done and over with. Life awaits me. Impatiently.
imagem de Alastair Magnaldo
Monday, November 10
Little instants IV
There's enough to make her smile. Just enough. Still a piece missing. She thinks: completeness would be too boring. She wants to share a secret. Just enough of a secret...
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Thursday, November 6
Deadline syndrome
Como chocolate ao mesmo tempo que penso nos momentos indescritíveis da minha vida. Aqueles, que não se contam a ninguém. Nem a nós mesmos, por ser impossível de o fazer. Não existem palavras. Esses momentos são apenas relatados no pensamento.
O chocolate acabou…
E o aroma do pensamento, será jasmim... não. Hoje é Golden Virgínia, non smoked.
Cada vez desenho menos…
Com que raio de cinzel marco a pele do pensamento? Para que saia instantaneamente no papel. A marca. A ideia… Como se tratasse de um passo de magia. Puff!
Já desenhei aí…
E aí, pensei também em como fundir o desejo com o medo. De forma a criar uma liga preciosíssima… mas, o fundente foi suplantado pelo oxidante, a razão.
Fiquei-me pela lua…
Soldá-la à alma. Em pedacinhos. Aos pedacinhos… Tal como o chocolate.
Não gosto tanto de chocolate como gostava…
Desenho a imagem da última vez que comi chocolate, na mente. Marquei esse momento. Mas, não sai magicamente para o papel como esperava.
Nada alterou nestes instantes. Nas pontas dos dedos de uma mão continuo a segurar o lápis, hoje castanho. E na outra, o cigarro não fumado.
Penso nos momentos indescritíveis da minha vida…
E guardo-os em caixinhas.
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O chocolate acabou…
E o aroma do pensamento, será jasmim... não. Hoje é Golden Virgínia, non smoked.
Cada vez desenho menos…
Com que raio de cinzel marco a pele do pensamento? Para que saia instantaneamente no papel. A marca. A ideia… Como se tratasse de um passo de magia. Puff!
Já desenhei aí…
E aí, pensei também em como fundir o desejo com o medo. De forma a criar uma liga preciosíssima… mas, o fundente foi suplantado pelo oxidante, a razão.
Fiquei-me pela lua…
Soldá-la à alma. Em pedacinhos. Aos pedacinhos… Tal como o chocolate.
Não gosto tanto de chocolate como gostava…
Desenho a imagem da última vez que comi chocolate, na mente. Marquei esse momento. Mas, não sai magicamente para o papel como esperava.
Nada alterou nestes instantes. Nas pontas dos dedos de uma mão continuo a segurar o lápis, hoje castanho. E na outra, o cigarro não fumado.
Penso nos momentos indescritíveis da minha vida…
E guardo-os em caixinhas.
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Tuesday, November 4
Technical question
Como desgasto as paredes do meu tórax de forma a caber lá um “heart shaped box”, pode até ser daqueles que se compram na loja dos chineses com rosas pirosas, mas do tamanho do mundo? E já agora, que caibam lá também um par de pulmões, decentes, que me deixem respirar…
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Sunday, November 2
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